sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Frutos das decepções passadas (Natiele Calmon)

Sei que o ideal para iniciar minhas postagens no "Meu Infinito Particular" seria algo escrito por mim, já que usarei-o como uma espécie de diário; mas minha prima de apenas 14 anos de idade escreveu um poema pra mim, tão fidedigno, que foi inevitável começar as postagens desta forma.
Já dá pra ler todos os dias, esta aí em baixo... SOU EU!

"Nele eu tanto confiei
Foi um susto que levei
Porém, nunca mais irei levar
Passei anos me iludindo
Chorando, sorrindo
Em uma grande ilusão caindo
Hoje tenho medo de me apaixonar.

Não entendo o porque, esse amor aconteceu
Porque tantos anos me enlouqueceu
Pela  minha loucura de pensar
Que todo amor é verdadeiro
Achando eu que não iria me decepcionar.

Hoje me sinto perdida
Entre a descoberta de um novo amor
E decepções que o passado gerou
Por isso luto contra a vontade de me envolver
Por isso tenho medo de me apaixonar
Por isso tenho medo de outra vez jurar, depois de muito chorar
Que novamente não irei me entregar.
Até compreendo,tenho um pouco de culpa
Por essa forma de pensar
Sigo sabendo, mas sem entender
Que amar é como cair e levantar
Ciente de que tem tombos nessa vida
Que são tão fundos quanto o mar
Quanto mais anda, mais fundo se pode chegar.

Caminho Ciente, com o sorriso resplandecente
Sabendo que quanto mais fundo eu chegar, mais possibilidade terei
De encontrar um amor, que incondicionalmente valorizarei."
 (Natiele Calmon)

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